Paraíba

Secretário de Saúde da Paraíba não descarta intervenção na saúde de CG após mortes no Isea



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O secretário de Saúde da Paraíba, Ari Reis, não descartou, na manhã desta segunda-feira (31)  determinar uma intervenção na saúde de Campina Grande  diante das mortes e bebês e gestantes no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea).

Durante entrevista ao Programa Arapuan Verdade, do Sistema Arapuan de Comunicação, Ari Reis afirmou que a Secretaria de Estado da Saúde vem acompanhando o cenário materno-infantil da cidade desde o fim de 2024.  ” Campina Grande  enfrenta  uma crise na gestão de saúde pública, no entanto, o momento ainda não configura tecnicamente uma crise sanitária ou estado de calamidade pública, o que legalmente permitiria uma intervenção direta, mas que medidas de apoio já estão sendo adotadas”, explicou.

Ari Reis  disse ainda que o último óbito registrado ainda não havia sido notificado no sistema da Secretaria de Estado da Saúde, mas que equipes foram deslocadas à cidade para buscar informações e acompanhar a situação de perto.

“Estamos ofertando apoio na regulação, apoio à gestão municipal, redirecionando gestantes de outros municípios que antes eram referenciadas para o Isea, encaminhando para maternidades em Queimadas e em Monteiro”, afirmou.

Mortes em série no Isea

No último fim de semana, o bebê Ravi Emane morreu após o parto no Isea. A família registrou boletim de ocorrência e aponta falhas no atendimento médico. Esse foi o segundo caso de morte neonatal na unidade em menos de um mês.

Na semana anterior, Danielle Morais, de 38 anos, morreu 25 dias após perder o bebê durante o parto, também no Isea. O Ministério Público da Paraíba (MPPB) apura o caso como possível crime obstétrico. A paciente teve o útero removido após complicações no procedimento.

O bebê Davi Elô, filho de Danielle, não resistiu ao parto. A denúncia de negligência médica partiu da família.

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